A região central de Brasília-DF, nos arredores da sede da Polícia Federal, virou palco de guerra na noite dessa segunda-feira (12). Seugndo a PM, cinco ônibus e dez carros teriam sido queimados, além de muita destruição de patrimônio público e uma tentativa de invasão à sede da PF. Após as cenas de guerra, bolsonaristas acusaram supostos membros do MST de terem se infiltrado entre os manifestantes favoráveis ao presidente, para promover atos de vandalismo.
INFILTRADOS do MST ateiam fogo em carros e ônibus causando quebradeira e caos em Brasília após a prisão do índio Serere.
Não caiam em narrativas! A Direita sempre se manifestou de forma pacífica e ordeira.— Gilberto Silva (@cabogilberto) December 13, 2022
Motivo
A confusão em Brasília começou após o ministro Alexandre de Moraes determinar a prisão do índio CERERÊ, que protestava próximo ao Palácio da Alvorada contra a diplomação de Lula. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes tentaram invadir o prédio da diretoria-geral da Polícia Federal no Setor Hoteleiro Norte, região central da capital federal. O grupo foi contidos com bombas de gás de pimenta.
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal confirmou que o tumulto começou após a prisão do líder indígena. “Índios tentam invadir o prédio da PF na Asa Norte”, destacou o comunicado, ao afirmar que a PM deslocou tropas “para controlar a situação com a aplicação das forças táticas e Batalhão de Choque”.
O local em que o cacique foi detido fica cerca de 500 metros do hotel de Lula. Por conta disso, um grupo de elite da Polícia Federal fez um cerco ao hotel, para evitar tentativas de invasão.