Os organizadores do torneio de tênis de Wimbledon anunciaram nessa terça-feira (26) que os tenistas russos e bielorrussos não irão participar do Grand Slam britanico. A decisão seguiu a orientação dada pelo governo britânico. O All England Lawn Tennis Club (AELTC) tomou a decisão após a invasão da Ucrânia pela Rússia e a posição foi rapidamente condenada pelos circuitos masculino e feminino de tênis.
O presidente do AELTC, Ian Hewitt, disse que a orientação do governo não permitia que os jogadores competissem no torneio com base em seus rankings e que havia duas opções disponíveis: recusar inscrições, ou permitir inscrições mas apenas com declarações específicas por escrito de atletas individualmente.
“Acreditamos que tomamos a decisão mais responsável possível nas circunstâncias”, afirmou Hewitt a repórteres, acrescentando que eles estão tendo discussões regulares com jogadores, ATP e WTA. “E que dentro da estrutura da posição de governança, não há alternativa viável para a decisão que tomamos nesta situação verdadeiramente excepcional e trágica.”
A medida marca a primeira vez que atletas são banidos com base na nacionalidade desde a era imediatamente pós-Segunda Guerra Mundial, quando jogadores alemães e japoneses foram excluídos. Um dos atletas que ficarão de fora de Wimbledon é o número 2 do mundo, o russo Daniil Medvedev (foto).
Wimbledon também é o primeiro torneio de tênis a banir competidores individuais dos dois países, o que significa que o número dois do mundo Daniil Medvedev, da Rússia, e a quarta classificada feminina Aryna Sabalenka, de Belarus, estão vetados do torneio de 27 de junho a 10 de julho.
Da Redação com Agência Brasil