A última pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Datavox, antes da eleição, contratada pelo portal PB Agora e divulgada nessa quinta-feira (3), mostra que o prefeito de João Pessoa e candidato à reeleição Cícero Lucena (Progressistas), deve se reeleger já no primeiro turno, diante da queda de rendimento dos opositores.
De acordo com o levantamento, Cícero aparece com 52%, número que representa quase cinco vezes mais intenções de voto que o segundo colocado, o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos), que tem 11%. Em terceiro está o deputado estadual e ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT) com 10,8%, seguido pelo ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), com 6,8% das intenções.
Camilo Duarte (PCO) e Yuri Ezequiel (PSOL), aparecem com 1,0% e 0,8%, respectivamente. O percentual de indecisos é de 12%, enquanto 5,6% disseram que votariam em branco ou nulo.
Votos válidos
Se computados apenas os votos válidos, excluindo votos brancos, nulos e eleitores indecisos, o levantamento revela que Cícero Lucena tem uma vantagem ainda maior, aparecendo com 63,2% das intenções de voto, o que indica que o atual prefeito pode se reeleger já em primeiro turno.
Em segundo, aparece Ruy Carneiro, com 13,3%, seguido de perto por Luciano Cartaxo com 13,2%. Marcelo Queiroga tem 8,2%, Camilo Duarte tem 1,2% e Yuri Ezequiel aparece com 0,9%.
O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 2 de outubro de 2024, entrevistando 784 eleitores em 50 bairros de João Pessoa. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PB-05122/2024, a pesquisa tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.
Tiro pela culatra
A manutenção do crescimento nas intenções de voto do prefeito Cícero Lucena mostra que a exploração feita pelos opositores, do caso da prisão da primeira-dama Lauremília Lucena, rendeu o efeito contrário do que eles esperavam.
As idas e vindas da própria justiça em relação ao caso, com decisões dizendo que a operação foi ilegal, a revogação da prisão e até mesmo do uso da tornozeleira eletrônica, incluindo a ordem para que a Polícia Federal devolva os documentos apreendidos na casa do prefeito, fragilizaram a credibilidade da operação e, consequentemente, a exploração política dela.