A politização do STF continua. Nesse fim de semana, Lula decidiu indicar o seu ministro da Justiça, Flávio Dino, para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi aberta com a aposentadoria da ex-ministra Rosa Weber. A expectativa é de que o anúncio seja feito ainda nesta segunda-feira (27) e, na base da compra de apoio, o nome de Dino seja aprovado no Senado antes do recesso parlamentar, com início em 23 de dezembro.
Flávio Dino tem 55 anos, nasceu em São Luís, no estado do Maranhão e foi juiz federal antes de iniciar a carreira na política. Foi secretário‐geral do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), presidente da Associação dos Juízes Federais e assessor da presidência do STF.
Foi deputado federal, presidiu a Embratur no governo Dilma Rousseff (PT) e governou o Maranhão por dois mandatos (2015-2022). Em 2022, foi eleito senador, cargo do qual se licenciou para comandar o Ministério da Justiça.
Com a chegada de Dino, o STF fica ainda mais petista e lulista. Recentemente, Lula indicou seu advogado pessoal Cristiano Zanin, que se juntou a Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Tofolli, Barroso e Carmem Lúcia, todos nomeados por Lula ou Dilma nas gestões anteriores.