Erasmo Carlos, o Tremendão, morreu nessa terça-feira (22), aos 81 anos, no Rio de Janeiro. O cantor, compositor, ator e multi-instrumentista havia sido internado, há cerca de um mês, recebeu alta, mas voltou ao hospital na noite de segunda-feira (21). A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.
Conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro e por sua parceria com Roberto Carlos, ele deixa um grande legado para a música no Brasil. Foram 50 anos de estrada, mas de 500 canções e muitos sucessos, como “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”, que ultrapassam gerações e ficaram na memória do público.
Nascido e criado na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, Erasmo sempre foi apaixonado por música. A Bossa Nova e o rock’n’roll despertaram o artista que existia dento dele. Na vila onde morava, o cantor aprendeu a tocar violão com Tim Maia. Mais tarde, fez parte de um grupo que tinha Tim e Roberto Carlos, mas a banda foi desfeita após uma briga entre Tim e Roberto. Erasmo e Roberto tinham muitas coisas em comum como a paixão por Elvis Presley e torcer pelo Vasco da Gama.
Após sair do hospital, na penúltima internação, Erasmo postou uma mensagem, otimista por vencer os problemas de saúde, na qual dizia “esse ano não morro”. Mas não foi o que aconteceu.
Junto com Wanderléa e Roberto, Erasmo foi um dos principais representantes da Jovem Guarda, movimento musical e cultural dos anos 60 e 70.
A família ainda não divulgou informações sobre o velório do cantor.