A morte da juíza paraibana Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, de 47 anos, em Belém do Pará, está ganhando ares de mistério, à medida em que a polícia avança com as investigações. O primeiro fato intrigante foi o marido, também juiz Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, ao invés de chamar a polícia, após encontrar a magistrada morta dentro do carro, ligar o veículo e ir para a delegacia com o corpo dentro, comprometendo assim a perícia no local da morte.
Em depoimento na delegacia, o juiz disse que houve uma discussão entre ele e Mônica. Na sequência ela teria feito as malas, dito que iria embora e saído do apartamento. Ao ir atrás da mulher, Augusto a encontrou morta dentro do carro dele, com marca de um tiro na cabeça. A arma supostamente usada por ela partece ao juiz e estava dentro do carro, segundo ele.
A investigação segue inicialmente no sentido de confirmar a tese de suicídio ou apontar uma reviravolta para homicídio, tendo assim já um potencial suspeito.
Mônica Maria Andrade é paraibana e atuava como juíza no estado do Rio Grande do Norte. Era casada com o juiz Augusto Júnior, que morava em Belém-PA, para onde a magistrada fazia frequentes viagens, para visitar o marido.
Velrório e sepultamento
O corpo de Mônica Andrade ainda não havia sido liberado na manhã dessa quarta (18). De acordo com a família, o velório vai acontecer na cidade de Campina Grande e o sepultamento será em Barra de Santana, cidade onde a juíza nasceu.