O agora ex-presidente do PDT na Paraíba, Renato Feliciano, falou sobre a intervenção na direção do partido no Estado, se dizendo surpreso e triste com a medida. Renato negou que tenha havido deslealdade por parte de sua família com o PDT e justificou que a saída do pai, Damião Feliciano, foi por razões técnicas, para viabilizar a candidatura à Câmara dos Deputados. Damião deixou o PDT e se filiou ao União Brasil, o que foi visto pela direção nacional trabalhista como falta de lealdade e virou o estopim para a intervenção na executiva estadual.
“Fomos leais e corretos, sempre tivemos atitudes de lealdade e correção. Ele teve que sair em virtude da nova legislação, que impediu que o deputado tivesse chance de disputar”, disse Renato Feliciano, falando da saída de Damião do PDT.
Renato lembrou ainda que, na última eleição para presidente, a Paraíba foi um dos estados que Ciro Gomes teve votação expressiva, fruto do trabalho da família Feliciano e dos militantes. “Faz oito anos que estamos na majoritária, com a vice-governadora Lígia Feliciano. Hoje, o partido é uma das grandes legendas do estado, sempre fomos corretos e leais, seguimos o partido”, lamentou.