O presidente eleito Javier Milei tomou posse no governo da Argentina, neste domingo (10/12), ao lado da vice, Victoria Villarruel. Às 11h em Buenos Aires — mesmo horário de Brasília —, os dois eleitos chegaram ao Congresso da Nação Argentina.
O agora ex-chefe de Estado Alberto Fernández passou a faixa e o bastão presidenciais para Javier Milei, pouco antes das 12h, após o ultraliberal fazer o juramento à nação. Em seguida, sob gritos de “liberdade, liberdade”, Milei assinou o termo de posse e se tornou oficialmente presidente da Argentina.
Em seguida, Milei iniciou o primeiro discurso como chefe do Executivo. Milei falou da inflação que assola o país, apresentou dados sobre a economia, criticou antecessores e prometeu uma “nova era” no país.
Antes de fazer o tradicional juramento, ele foi recebido pelos parlamentares aos gritos de “liberdade”.
Entre os convidados de Milei estavam o ex-presidente Bolsonaro, que levou uma comitiva de políticos brasileiros, entre eles o deputado federal Cabo Gilberto (PL-PB).
Também esteve presente na solenidade de posse, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky.
Lula X Zelensky
A eleição de Milei tem refletido no esclarecimento de algumas posições políticas do governo brasileiro. Primeiro fez sumir a “grande preocupação” de Lula com a situação econômica dos ermanos. Ela só existia enquanto o presidente argentino era de esquerda. Agora, a posse de Milei traz à luz mais uma opinião de Lula.
A proximidade de Zelensky de governos de direita explica a postura contraditória do petista em relação às duas guerras em curso no mundo. Enquanto o petista banca o comovido com as vítimas dos ataques de Israel, minimizando o terrorismo do Hamas, acusou o governo da Ucrânia, país vítima de uma invasão da Rússia, de não querer negociar o fim da guerra.
Lula deixa claro que sua “humanidade” tem bandeira partidária.