A Polícia Federal realizou buscas na casa do ex-presidnete Bolsonaro, no início da manhã dessa quarta-feira (3), apreendeu celuares, possivelmente dele e da mulher Michele e prendeu seis pessoas. O motivo da operação é uma investigação sobre suposta falsificação de carteira de vacinação contra a Covid-19.
A acusação é que o staf de Bolsonaro teria falsificado certificados de vacinação para ele, a filha, a mulher e vários auxiliares. A finalidade disso seria faciliar a entrada nos Estados Unidos.
Durante a operação dessa quarta foram presos:
- o coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- o sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;
- o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
- o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
- o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
- o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.
Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Bolsonaro não era alvo
A Polícia Federal informou que o ex-presidente Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão. Mas disse que ele foi convidado a prestar depoimento. Ainda na manhã dessa quarta, Bolsonaro disse que não iria prestar depoimento porque não falsificou certificado de vacina.
“Ela (Michelle) tomou a vacina nos EUA, da Janssen. E outra minha filha, que eu respondo por ela, a Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também. Tenho laudo médico no tocante a isso. Fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo”, afirmou Bolsonaro.
Michle Bolsonaro também se pronciou. “Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria “falsificação de cartão de vacina” do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada”, escreveu a ex-primeira-dama.