O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, criticou, em sessão nesta terça-feira (18), as recentes declarações do presidente Lula que, em agenda internacional, responsabilizou inclusive a Ucrânia, pela invasão provocada pela Rússia.
“É uma fala que não condiz com a realidade e, em nome do poder legislativo, estamos entrando com um requerimento para que o presidnete refaça sua fala. A culpa maior, com toda a certeza, é do governo Russo, que invadiu um país democratico e que vivia na paz e tranquilidade e que está sendo destruído.
O deputado, que é eleitor de Lula, pediu que o petista reconsidere o seu posicionamento em relação ao tema, uma vez que, segundo ele, a guerra foi provocada pela Rússia por ser uma potência bem maior que o país vizinho.
“A nossa solidariedade e o nosso respeito ao povo Ucraniano. Esperamos que os paises da Otan possam se unir para que possamos ter paz e para que coloquem na cabeça dos Russos que essa guerra não interessa a ninguém”, disse.
A guerra que já dura mais de um ano em ambos os países. Na semana passada, em agenda nos Emirados Árabes, Lula tentou bancar o defensor da paz entre Rússia e Ucrânia, mas falou o que não caiu bem na comunidade internacional.
Além de culpar a própria Ucrânia, dizendo que o país devia ceder parte de suas terras à Rússia para acabar com o conflito, o petista acusou os Estados Unidos e a União Européia de estarem inventando a guerra.
Em defesa de Putin
Não é de hoje que Lula tenta defender o ditador russo Valdimir Putin. O motivo? Putin tem apoiado governos de esquerda pelo mundo, a exemplo da Venezuela, para onde mandou dinheiro e armamentos. É uma forma do ditador ganhar apoio e aliados internacionais, para defendê-lo em sua atitudes questionáveis.
Ainda candidato a presidente, Lula articulou uma entrevista com a revista Time, com quem sua assessoria tem ligações. Na entrevista, feita nos primeiros meses da guerra na Ucrânia, o petista disse que o mundo estava criminalizando Putin.
Graças a desatenção dos brasileiros aos detalhes que a imprensa nacional não explora, o assunto passou batido e não teve interferência na eleição para presidente.