Como disse o analista político José de Souza Martins, “..o brasileiro tem memória política muito curta” e esquece rápido por onde ele mesmo já passou.
Inconformados com o resultado das eleições e a forma como aconteceu o processo eleitoral, os bolsonaristas estão nas ruas. Por contra disso, têm sido alvo de críticas da grande midia nacional, hoje aliada de Lula e, principalmente, dos eleitores petistas, que um dia fizeram o mesmo.
Hoje, os manifestantes são chamados de golpistas e até de criminosos. Mas os arquivos da mesma imprensa nacional mostram que, em 2018, na ocasião da eleição do presidente Bolsonaro, o cenário não foi diferente.
Dois dias após as eleições os petistas foram às ruas, inclusive com ocorrências de confronto com a polícia.
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/30/protesto-bolsonaro-sao-paulo-avenida-paulista-boulos-resistencia.htm
Ou seja, a história mostra que, hipocrisia à parte, os protestos fazem parte de um jogo político, no qual o lado perdedor tenta mostrar pra o vencedor que a militância segue viva, ativa e vigilante para ir às ruas contra atos de governo que sejam contrários ao que defendem.
E segue o jogo. “Ninguém solta a mão de ninguém”, já dizia o poeta.