O Tribunal Superior Eleitoral ainda não se manifestou sobre a denúncia da campanha de Jair Bolsonaro, de que ele teria sido prejudicado em inserções nas rádios do Nordeste, que não exibiram a propaganda eleitoral do presidente.
Mas decidiu exonerar o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência. Ele era Coordenador do Pool de Emissoras, responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias e sua disponibilização no sistema eletrônico do TSE, para que sejam baixadas pelas emissoras de rádio e TV.
O Antagonista questionou a assessoria de imprensa do tribunal, mas ainda não houve manifestação.
Seria essa uma forma do TSE reconhecer, porém não reparar o erro? A campanha de Bolsonaro pede à côrte que, para que seja estabelecida a igualdade entre os candidatos, a campanha de Lula seja retirada do ar, já que a de Bolsonaro não foi ao ar, os motivos a serem investigados.
Resta saber se o TSE vai atender o pedido, uns vez que se confirme a não veiculação da propaganda de Bolsonaro ou vai ficar apenas na demissão do servidor.
No primeiro turno, Lula teve votação no Nordeste expressiva suficiente para engolir a vantagem de Bolsonaro no Sul e Sudeste.