A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (22) o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Ele é investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência por suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do MEC. Ribeiro foi preso na praia de Santos e será levado para a sede da PF, em Brasília.
A prisão é parte da Operação Acesso Pago, que tem objetivo de investigar suposto “tráfico de influência e corrupção para a a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
O advogado Daniel Bialski, que faz a defesa de Milton Ribeiro, disse que não vê “motivo concreto” para a prisão do ex-ministro da Educação. Os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura também são alvos da operação deflagrada pela PF nesta quarta, investigados por atuar informalmente junto a prefeitos para a liberação de recursos do Ministério da Educação.
Os policiais federais também fizeram buscas em endereços ligados aos investigados. A sede do Ministério da Educação, em Brasília também foi alvo da operação.
Bolsonaro falou da operação
O presidente da Rrepública comentou a prisão do ex-ministro e disse que é sinal de que a PF está trabalhando. “Se tiver algo de errado, ele [Milton Ribeiro] vai responder. E, se for culpado, vai pagar. O governo colabora com as investigações, e não compactua com isso”, disse. Bolsonaro lembrou que afastou o ministro “na hora em que tinha de se afastar, até para dar, a ele, “oportunidade para se defender.”