A Petrobrás anunciou ontem uma redução de 5,58% no preço do gás de cozinha, em vigor já a partir de hoje. Mas é razoável que as distribuidoras e revendedores zerem seus estoques, comprados com o preço mais alto, para poder aplicar o reajuste para menos. A grande pergunta é: quando isso acontecer, a queda no preço chegará mesmo aos consumidores?
Não é o que está parecendo, a observar o que alguns dirigentes já disseram após o anúncio da petroleira. Afinal, na prática funciona o chamado ‘dois pesos e duas medidas’. Quando a Petrobrás ao menos cogita aumento em qualquer derivado do petróleo, os preços já disparam para o consumidor. Mas quando o anúncio é o contrário, a conversa é outra.
“Dificilmente as distribuidoras vão repassar esse patamar anunciado [5,58%]. Nós só poderemos repassar para o cliente aquilo que ela repassar pra nós”, a declaração é de Marcos Antônio Bezerra, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás de Cozinha da Paraíba – Sinregás.
Pela declaração já dá pra imaginar que a queda de preço, para o consumidor, pode ficar só nos noticiários.