O presidente russo, Vladimir Putin, vinculou a “solução da situação humanitária” na cidade sitiada de Mariupol ao desarmamento do que chamou de “grupos nacionalistas ucranianos”, de acordo com informações do próprio
governo russo. Em telefonema com o francês, Emmanuel Macron, Putin disse que, “para resolver a situação humanitária naquela cidade [Mariupol], os milicianos nacionalistas terão de acabar com a sua resistência e depor as armas”, informou o Kremlin.
Nessa terça-feira (29), um ataque russo que destruiu parcialmente a sede do governo regional de Mykolaiv, cidade ucraniana próxima a Odessa, matou pelo menos 12 pessoas e deixou 33 feridos. “De acordo com a investigação, as forças armadas russas lançaram um ataque de mísseis contra este edifício”, anunciou o serviço de imprensa da procuradora-geral, Iryna Venediktova.
“Nenhum alvo militar foi atacado e “os moradores de Mykolaiv não representavam nenhuma ameaça para a Rússia”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Correspondentes da AFP testemunharam a remoção de dois corpos dos escombros do edifício, cuja parte central desabou parcialmente após o ataque.