Após audiência de custódia, a justiça manteve a prisão do guarda municipal Marcos Antônio Alves, de 42 anos, acusado de matar a esposa, Lidijane Maria da Conceição, de 41 anos, na noite do domingo (8), na cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva porque, no entendimento da juíza Silvana Carvalho Soares, há provas suficientes da autoria do crime e a liberdade de Marcos Antônio representa um risco à sociedade.
“A prisão em flagrante foi legítima e legal, inexistindo motivo algum que justifique o seu relaxamento. Além disso, a análise dos elementos informativos reunidos no auto de prisão em flagrante, verifica-se que há prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria”, disse a magistrada na decisão.
Marcos Antônio já responde a três condenações por porte de armas de fogo. No dia do crime, ele tentou passar para a polícia que a esposa havia cometido suicídio utilizando uma pistola 9 mm. Entretanto, a perícia concluiu que a mulher havia sido assassinada.
“Foi constatado que o disparo de arma de fogo ocorreu de cima para baixo da cabeça da vítima, vindo o projétil a sair embaixo do maxilar, e sendo a vítima destra, não tinha condições da vítima ter efetuado em disparo contra si mesma”, diz trecho da decisão.
De acordo com a juíza, a frieza como agiu o suspeito e por ter um histórico de condenações a prisão preventiva se torna necessária para “garantia da ordem pública” e para “impedir novas condutas delitivas por parte do autuado”.
O guarda foi encaminhado para o Presídio do Róger, em João Pessoa.