Os preços da gasolina e do etanol vão ficar mais caros a partir de 1º de julho. O aumento se deve ao retorno da cobrança do imposto federal PIS/Cofins. Com a volta da tributação, a gasolina deve ter um aumento de até R$ 0,34 por litro e o etanol, de R$ 0,22 nos postos. As estimativas são da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).
A cobrança de PIS/Cofins foi suspensa em 2022, pelo governo Bolsonaro, como forma de compensar a alta do preço dos combustíveis, provocada ela guerra entre Rússia e Ucrânia.
O novo governo (Lula), no entanto, chegou querendo gastar mais do que era permitido, mudando as regras de controle de gastos públicos e tendo com isso a necessidade de criar novas fontes de arrecadação. E claro, reativar as arrecadações convencionais, a exemplo do imposto sobre combustíveis.
Em março, Lula anunciou a retomada de cobrança parcial dos tributos federais nos combustíveis. Em 1º de julho, está prevista a reoneração total do PIS/Cofins para a gasolina e o etanol.
Com isso o consumidor deve sentir imediatamente o aumento no preço das bombas. Hoje donos de postos têm autonomia para definir os preços que vão cobrar aos consumidores.
Quando há qualquer notícia de aumento no preço nas refinarias ou nos impostos, o valor é repassado rapidamente ao consumidor. Já quando há eventual redução, a queda só é repassada ao consumidor se houver pressão dos órgãos fiscalizadores, o que nem sempre funciona.