No primeiro jogo pelas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR, no Maracanã, o Flamengo não saiu do 0 a 0 e entregou aos paranaenses a decisão da vaga para Coritiba. Os cariocas até romperam com facilidade a retranca montada pelo técnico Felipão, mas esbarraram na falta de pontaria.
Com 22 finalizações contra 4 do Atlhetico, 6 chutes no gol contra 0 dos atleticanos e 74% de posse de bola, o Flamengo foi senhor absoluto de um jogo onde o Furacão se preocupou em congestionar a área e a entrada dela.
Está aí o mérito que deve ser dado aos visitantes, que conseguiu fazendo que mesmo as chances claras fossem diante de um espaço sempre muito povoado e obstáculos pelo caminho. Experiente em mata-matas (com exceção dos 7 a 1 pela seleção brasileira contra a Alemanha), Felipão conseguiu evitar a derrota e levar a decisão para Coritiba.
Mesmo assim, o técnico do Flamengo, Dorival Junior, minimizou o fato de decidir fora de casa e disse que o time vai jogar da mesma forma e buscar a vitória.
Arbitragem controversa
Outro ponto de discussão no jogo foi a arbitragem do paulista Luiz Flávio de Oliveira. Cinco lances da partida teriam prejudicado as duas equipes.
No primeiro tempo, uma cotovelada do volante Fernandinho (Atlhetico-PR) no pescoço do lateral Felipe Luiz, que não rendeu sequer cartão amarelo, um pontapé de Gabigol no mesmo Fernandinho, que rendeu apenas amarelo, quando merecia vermelho.
No segundo tempo, o meia Arrasceta deu um entrada por trás, com as travas da chuteira no tornozelo do lateral atleticano e só recebeu amarelo. O zagueiro Léo Pereira foi ansiosamente puxado pela camisa dentro da área do Atlhetico, mas nem o árbitro, nem o VAR marcaram pênalti para o Flamengo.
E já no final do jogo, o zagueiro Davi Luiz foi expulso por reclamação, depois de tantos lances merecedores de cartão vermelho terem sido ignorados.
O jogo de volta entre Flamengo e Athletico-PR acontece no dia 17 de agosto, em Coritiba.