A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), formada por ministros alinhados politicamente a Lula, entre eles o ex-advogado do petista, Zain, o ex-ministro do governo, Flávio Dino, Carmem Lúcia e Alexandre de Moraes, decidiu, nesta segunda-feira (24), manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro foi preso no último sábado (22) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, após o ex-presidente tentar violar a tornozeleira eletrônica. Com os votos de Moraes, Flavio Dino, Cristiano Zanin e Carmen Lúcia, o colegiado decidiu por manter Bolsonaro preso.
Prisão de Bolsonaro
Na determinação da prisão, expedida na madrugada de sábado (22), Moraes alegou risco de uma fuga cinematográfica, que usaria uma vigília de orações para disfarçar o plano, além de ameaça à ordem pública.
De acordo com a determinação do ministro, a prisão foi necessária após o senador Flávio Bolsonaro (PL) – filho do ex-presidente – convocar uma vigília em frente ao condomínio de Bolsonaro, na noite de sexta-feira (21). Segundo o ministro, o ato “indica a possível tentativa de utilização de apoiadores” para “obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar”.
Segundo Moraes, o ex-presidente violou o equipamento de monitoramento eletrônico às 0h08 deste sábado, o que, para o ministro, “constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.






