Em sua agenda internacional dessa sexta-feira (9), o presidente brasileiro Lula (PT) assumiu publica e oficialmente seu lado no assunto Guerra da Ucrânia, que já matou mais de 12 mil civis inocentes: o lado da Rússia, invasora e assassina. O petista foi a Moscou participar de um evento organizado pelo ditador Vladmir Putin, para mostrar que não está isolado na comunidade internacional, após três anos de guerra e quem são seus aliados. Entre eles, Lula.
O evento usou como tema a celebração do Dia da Vitória, data comemorativa na Rússia, mas a finalidade de Putin era política para o cenário internacional. A posição de Lula escancarou a hipocrisia de seus posicionamentos sobre guerra, quando se coloca como crítico ferrenho de Israel por invadir Gaza, após ser invadido por terroristas e matar civis na caça a seus invasores, enquanto se alia a Putin que, querendo tomar terras, invadiu a Ucrânia e faz o mesmo que os israelenses.
Lula foi além e, em seu discurso, criticou a política de taxas do governo do Estados Unidos, principal adversário russo e propôs parcerias com a Rússia. Na reunião com o ditador russo, Lula destacou o potencial de crescimento das relações entre Brasil e Rússia. Mencionou os interesses do Brasil nas áreas da defesa, espacial, científico-tecnológica, educação, aérea, e, sobretudo, na área energética.