O republicano Donald Trump , ex-presidente dos EUA, foi condenado nessa quinta-feira (30) por fraude contábil, sob acusação de ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, quando derrotou Hillary Clinton, do Partido Democrata.
Após o anúncio, Trump se disse inocente, atacou o juiz e classificou a decisão como “uma desgraça”.
O juiz do caso, Juan Merchan, ainda vai determinar a pena. A decisão deve sair em 11 de julho. Na pior das hipóteses, Trump pode pegar 4 anos de prisão.
No entanto, analistas dos EUA afirmam que é pouco provável que o ex-presidente de fato vá para a cadeia. As circunstâncias que o juiz pode levar em conta para atenuar a pena de Trump são as seguintes:
- Essa é a primeira condenação criminal dele.
- O crime não foi violento.
- A idade do condenado é de 77 anos.
- Ele já foi presidente dos EUA e pode ser novamente.
O mais provável é que a condenação seja uma multa e um período em liberdade condicional.
Mesmo condenado, Trump pode disputar a eleição presidencial deste ano e governar, se vencer — inclusive se for preso. Não há nada na lei americana que o impeça. Ele também pode recorrer da condenação.
Trump tem dito que é uma vítima de perseguição política e que o julgamento criminal faz parte de uma campanha para evitar que a volta dele à Casa Branca.
Imprensa lulista cai em contradição
Há dois anos, as principais empresas nacionais de comunicação, interessadas no dinheiro do governo federal que poderia voltar a fluir em seus cofres, usaram a “democracia” para justificar a eleição de um condenado pelo mesmo crime de Trump: corrupção.
Por aqui, o condenado era “solução”. Agora, esses mesmos veículos de comunicação dizem que se Trump voltar à presidência, isso vai “enfraquecer a democracia americana”.
Ou seja, a verdade que explode diariamente acaba obrigando os mentirosos a cair em contradição.