O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, morreu aos 63 anos, na noite desse domingo (19), quando o helicóptero em que ele viajava caiu em uma área de mata. A morte foi confirmada somente na manhã desta segunda-feira (20), pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã.
Raisi, que foi eleito em 2021 e tinha mandato até 2025, era a segunda pessoa mais importante do Irã, atrás apenas do aiatolá Ali Khamanei, líder supremo do país e de quem o atual presidente era um protegido e possível sucessor.
Segundo a imprensa oficial iraniana, o helicóptero caiu numa região montanhosa do Irã em razão das más condições climáticas durante um voo que transportava Raisi e outras autoridades que voltavam do Azerbaijão.
A queda da aeronave ocorreu entre as aldeias de Pir Davood e Uzi, na província iraniana de Azerbaijão Oriental, cerca de 600 km a noroeste de Teerã, a capital iraniana.
Além de Raisi, a queda matou o chanceler do Irã, Hossein Amirabdollahian.
A aeronave transportava, ainda, Malek Rahmati, governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental, e Hojjatoleslam Al Hashem, líder religioso. As mortes dos dois não foram confirmadas, no entanto, mais cedo, a imprensa oficial informou não haver sinal de sobreviventes no local da queda.
Buscas levaram 12 horas
A queda do helicóptero ocorreu por volta das 13h (no horário local, 6h no de Brasília), mas a aeronave só foi encontrada cerca de 12 horas depois.
Além das dificuldades de acesso ao local, o tempo ruim dificultava os trabalhos de resgate. O helicóptero foi avistado por integrantes do Crescente Vermelho iraniano, organização irmã da Cruz Vermelha que atua em países islâmicos, depois que um drone foi enviado pela Turquia com sensores de calor para identificar o local da queda.
Inicialmente, o ministro do Interior iraniano informou que o helicóptero que levava o presidente teria feito um pouso forçado. Mais tarde, a imprensa oficial informou que a aeronave havia sofrido um acidente em razão das más condições climáticas.
Globo destaca terroristas do Hamas como “lideres globais”
No noticiário brasileiro sobre a morte de Ebrahim Raisi, chamou atenção o destaque que os veículos do grupo Globo deu aos terroristas do Hamas, colocando-os como líderes mundiais.
O Globo.com destacou os votos de condolências dos terroristas, junto com o agradecimento a Raisi pelo apoio na guerra contra Israel.
Segue a tendência de inversão de valores, de transformar bandidos em mocinhos e vice-versa.