O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos) pediu, nessa quarta-feira (7), que a procuradoria jurídica da ALPB providencie o pedido de exclusão do nome dele da lista de testemunhas de defesa do Padre Egídio, preso por desvio de recursos do Hospital Padre Zé.
Galdino disse que não tem com o que contribuir com o processo porque nunca, sequer, foi ao Hospital Padre Zé.
“Eu não sei nem onde fica, mas já encaminhei à procuradoria que já peticionou ao juiz o pedido de exclusão porque não tenho como contribuir com esse processo. Não conheço absolutamente nada. Não tinha contato nenhum com esse padre, nunca fui no Padre Zé, sei nem onde fica. Se passei na frente não me recordo. Então, não tenho como contribuir com esse processo”, declarou.
Semana passada, o advogado do padre Egídio arrolou 36 testemunhas de defesa, dentre elas, o presidente da Assembleia Legislativa, o governador João Azevêdo (PSB), o secretário Tibério Limeira, os secretários de Saúde de João Pessoa e do Estado, além de padres e líderes da igreja católica.
A estranheza com que as autoridades receberam a notícia indica que a defesa do padre quer envolver autoridades no processo apenas para complicar o trâmite e ganhar tempo, mesmo que sejam pessoas que não tenham qualquer relação com o caso.