A juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho, da 5ª Vara Criminal de João Pessoa, materializou o provérbio que: “O pau só quebra do lado mais fraco”. Nesta quinta-feira (20), absolveu o ex-procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, e condenou a ex-servidora da PGE Maria Laura Carneiro, em um dos processos desmembrados da Operação Calvário.
Os dois foram acusados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) de peculato pelo fato de, segundo o Gaeco, Laura receber remuneração sem trabalhar.
O curioso é que, em casos de funcionários fantasma, eles são colocados na folha posta gerar um salário que é repassado parcial ou integralmente para um superior. A famosa “rachadinha”. No caso em discussão, a justiça entendeu que Laura foi graciosamente empregada para receber um salário, a troco de nada, apenas por “bondade” e de quem a nomeou.
Segundo a denúncia, o montante recibo por ela no período de julho de 2016 a abril de 2019, totaliza aproximadamente R$ 112.166,66,00 (cento e doze Mil, cento e sessenta e seis reais e sessenta e seis centavos).
Para a magistrada, não há provas na denúncia de que Carneiro tomava para si os dinheiros que era recebidos por Maria Laura.