Com um gol na prorrogação e o artilheiro expulso por comemorar o gol do título junto com a torcida, o Fluminense-RJ conquistou seu primeiro título da Taça Libertadores da América. A decisão aconteceu no final da tarde desse sábado (4), no Maracanã, no Rio de Janeiro, embora o mando de campo fosse do Boca Juniors, da Argentina. O campo da final é neutro e coincidiu do Flu está na decisão e ser um dos mandatários do estádio.
A decisão em jogo único se tornou dramática para o tricolor carioca, que fez 1 a 0 no primeiro tempo, com German Cano, que terminou como artilheiro da competição, com 13 gols.
Mas o Flu tomou o empate na etapa final. Na prorrogação, o jovem John Kennedy, que entrou no segundo tempo, fez um belo gol, que deu a vitória e o título ao time brasileiro.
Ao comemorar na arquibancada, Kennedy tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Seria questão de tempo o empate do Boca mas, em uma confusão boba, de forma muito estranha, o meia Fabra deu um tapa no rosto do zagueiro Nino e foi dedurado pelo WAR. Expulso, Fabra tirou, em minutos, a vantagem numérica que poderia garantir a reação dos argentinos.
Nos últimos 15 minutos de jogo, o Boca fez uma estranha pressão, sem acelerar e sem tentar finalizar. O relógio trouxe a oficialização do título do Fluminense, que fez a festa diante de sua torcida.
Com a conquista do time carioca, o Brasil passa a ser o primeiro país a ter cinco títulos seguidos da Libertadores. No mês de dezembro, o Fluminense vai disputar o Mundial de Clubes, na Arábia Saudita.