O governo Lula volta a atacar, ao seu estilo de disfarçar as notícias ruins, para sempre parecer bom. Nesse sábado (21), a Petrobrás anunciou que a gasolina fica R$ 0,12 centavos mais barata. A redução, no entanto, além de mostrar que é possível o combustível ser mais barato, vem para amenizar o impacto dos R$ 0,29 centavos de aumento no diesel, que é mais usado na cadeia produtiva.
O preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,81 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.
Já o preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
A Petrobras informa que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo, segundo a companhia.
No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.