A Prefeitura de João Pessoa lançou, nessa terça-feira (10), o programa “Tô de boa – tecendo saúde em rede”. A iniciativa vai oferecer atendimento especializado a alunos da rede pública que estejam com problemas como depressão, ansiedade, entre outros.
A apresentação do programa foi feita pelo prefeito Cícero Lucena, em um encontro com profissionais de educação, no auditório Centro Cultural Ariano Suassuna, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Jaguaribe.
“Fazer a educação que nós desejamos de qualidade, com respeito, com atenção, tem que ser muito ampla em suas suas ações, desde o processo pedagógico, o processo cultural, o processo esportivo, artístico, mas também temos que cuidar da saúde mental das nossas crianças. E é por isso que estamos buscando parceiros para, juntos, ajudar essas nossas crianças a enfrentarem esse tipo de situação e, consequentemente, não atrapalhar o processo rico de aprendizado que a Rede Municipal oferece”, disse o prefeito.
O projeto “Tô de boa”, da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), vai atender crianças e adolescentes matriculados nas escolas da Rede Municipal, que estão passando por problemas psico-severos como depressão, ansiedade, entre outros. Serão atendidas as escolas que convivem nos espaços das seis redes de proteção que são: Rede Crer Ser; Rede pela Paz; Rede Amiga da Ilha do Bispo; Rede Roger/Varadouro; Rede Colmeia; e Rede Florescer.
A secretaria municipal de Educação e Cultura, América Castro, destacou o trabalho em parceria na construção do projeto e que 300 crianças já estão recebendo acompanhamento. “Com essa parceria, com as redes de proteção, com a Secretaria de Saúde, com a Secretaria Desenvolvimento Social, a gente tem caminhado e tem tido um avanço muito grande da melhoria de qualidade da vida dessa meninada. Não só da meninada, mas também da família das crianças”, afirmou a secretária.
Na prática, quando os especialistas das escolas identificarem algum aluno dentro desse perfil deverá encaminhá-lo para a equipe multiprofissional do projeto, que fica nas ONGs parceiras, como por exemplo ‘Aldeia SOS’ e Projeto da ‘Beira da Linha’, onde será dado início ao atendimento com uma profissional de psicologia e assistente social, fora da escola. A família também terá um acompanhamento.
“É muito importante para nós, crianças e adolescentes, termos acesso a políticas públicas como essa. E não adianta ter leis, não adianta ter artigos. Se esses artigos não são exercidos. Precisamos ser auxiliados em todas as áreas, para que isso aconteça de maneira rápida, por favor. Nós precisamos de auxílio”, disse a aluna da Escola Santa Ângela e que também é acolhia na Rede Crer Ser, Geane Beatriz Santiago.